O pedreiro que se diz pastor protestante, que toca uma igrejola qualquer com menos de uma dúzia de fiéis, adultera baseado na bíblia.
Ele desafia a provar onde que na Bíblia proíbe que se tenha mais de uma esposa. Inicialmente pode-se perguntar qual dos apóstolos ou de todas as pessoas envolvidas no discurso bíblico do Novo Testamento (Até Herodes, os sumossacerdotes, Anás, Caifás...) era casado validamente com duas mulheres pelo menos. No entanto, isso não carece de se mostrar, uma vez que Cristo já fala com todas as letras e sempre o termo "sua esposa" e não "suas esposas", sem contar aquela passagem que fala que o sacerdote deva ser casado com uma mulher apenas. Isso não é o pior. Essa questão foi apenas mais uma daquelas que Deus foi revelando aos poucos e sem pressa.
Depois, o fundamento bíblico que o suposto pastor usa para é Oséias 3, 1, dizendo para tomar uma mulher, que foi amada do amigo dele (do profeta Oséias) e adúltera. Ou seja, a mulher era adúltera para representar justamente a postura do povo judeu que adulterava com deuses estranhos mas Deus sempre se voltava para ele. Gomer, a mulher adúltera com quem Oséias se casou, também o traiu, mas o profeta a perdoou como sinal da misericórdia de Deus para com os judeus.
Ele interpreta que é para pegar uma mulher e "adultera" imperativo do verbo adulterar. Até o repórter deixou o pastor sem argumentos quando apontou o erro de leitura, nem de interpretação. A desculpa é aquela de sempre, que a interpretação deve ser orientada pelo espírito. Pelo espírito de porco, só se for, não pelo Espírito Santo.
Isso só prova uma coisa: A Bíblia sem o Magistério pode significar qualquer coisa que o intérprete quiser.
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