Mudar para que? Para começar a aceitar aborto como a Universal? Para aceitar casamentos homossexuais como a Anglicana? Para aceitar sacerdócio feminino mesmo havendo expressa proibição na Bíblia que vocês tanto idolatram?
No texto que ele escreveu, ele aponta 5 pontos que
julga necessários serem mudados para a Igreja anunciar perfeitamente a Palavra
de Deus. segue a notícia com os pontos em questão no link abaixo:
Para começo de conversa, a Igreja já anuncia de
maneira perfeita e vocês não. A Igreja sabe o que faz e continua fazendo igual, porque é certo, desde o século I quando foi fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Os protestantes, de outro lado, já foram racistas, homofóbicos, já adotaram os deuterocaônicos, já rezaram para Maria Santíssima e agora adotam o discurso idêntico ao do "espírito dos tempos", mudando a doutrina de acordo com as conveniências.
VAMOS ÀS RESPOSTAS QUE ESSE PAXTÔ DE MEIA-TIGELA
MERECE OUVIR.
Não pode abrir mão dos 7 deuterocanônico e apócrifa
é a bíblia de vocês, mal traduzida e mutilada, porque Paulo fala a Timóteo
claramente "todas as Escrituras são divinamente inspiradas". Como os
sete só saíram por volta do ano 100, quando o Espírito Santo abandonou os
judeus e veio para os católicos, então eles fazem parte do cânon bíblico. E as
doutrinas não foram abraçadas pelos apóstolos porque você só enxerga o que está
na bíblia, nós que estudamos patrística e temos Tradição legítima, podemos
dizer com mais certeza o que Cristo e os Apóstolos ensinavam, bem como a melhor
interpretação correta dos escritos bíblicos, porque NÃO COLOCAMOS DEUS À PROVA,
na interpretação, mas estudamos de verdade.
E a mediação dos santos, de Maria e dos mártires é
bíblica, inclusive está nos livros que vocês tiraram da bíblia. E Maria é
corredentora porque ela deu à luz o Redentor. Há um só mediador porque Cristo
morreu na cruz para que por essa mediação obtivéssemos a Salvação eterna e não
para virar um escravo nosso que dá tudo o que a gente pede. A intercessão dos
santos é um ato de humildade que não cabe na sua cabecinha arrogante, porque
Deus não atende os pecadores (Jo 9,31) e os santos não fazem nada, não concedem
graça, eles apenas possuem méritos, méritos que nós não possuímos e, como você
não confessa os seus pecados e blasfema incessantemente contra o corpo cuja
cabeça é o próprio Cristo, seria importantíssimo você pedir a intercessão dos
santos e de Maria, não para você ter bens materiais, mas para você virar
católico e abandonar essas heresias que você professa e quer que os justos
comecem a professar também.
E a Bíblia proíbe que se coloque algo no lugar de
Deus. A que imagens a bíblia se referia? Aos querubins de ouro? À serpente de
bronze? Às milhares de imagens presentes no templo de Salomão? Saiba, senhor
pastor, que a Igreja não nasceu depois da imprensa, ela nasceu em uma época em
que a arte-sacra era a única forma de passar adiante o conhecimento das
sagradas escrituras, sobrevivendo pela Tradição Oral e não pela leitura e
interpretação distorcida da bíblia. A veneração aos santos é uma necessidade do
ser humano, porque, se todos os santos somados e multiplicados
ao infinito são nada diante de Deus, diante de mim, pobre pecador, eles são
grandes, são imponentes, são excelsos e magnânimos. Não faço mais que minha
obrigação guardar o exemplo dos santos, seus ensinamentos e pedir que eles
apresentem seus méritos diante de Deus para que eu, pobre pecador, possa
alcançar uma graça, não pelos meus méritos, mas pelos méritos desse santo. Essa
prática acompanha a Igreja desde o Século I. Basta ver a Tumba de São
Bartolomeu, textos do século III clamando a intercessão de Maria Santíssima,
escritos de Orígenes e NUNCA FOI CONTESTADA POR NENHUM TEÓLOGO, até aparecer os
hereges do século XVI.
E a teologia do purgatório tem bases bíblicas, sim
senhor, sendo que diversas vezes fala-se de um estado de purificação “post
mortem” e é uma tradição que vem do judaísmo, jamais questionada pelos pais da
Igreja e pela Tradição, mas apenas pelas hereges, fornicadores, assassinos,
beberrões do século XVI. O purgatório deixará de existir com o final dos
tempos. O purgatório não é perene, nem eterno. O que é eterno é só a morte
eterna e a salvação eterna. O purgatório é ser açoitado poucas vezes (Lc
12,48), ser salvo passando pelo fogo (ICor 3,15), a prisão da qual não se sai
enquanto não pagar o último centavo (Mt 5,26).
Chamar nossas orações de mantras é falta de
entendimento. A meditação dos mistérios do terço não se faz com vãs repetições,
mas com verdadeira meditação daquilo que é anunciado. Ou seria mera formalidade
anunciar o mistério? Nossas rezas, como ele diz, são ensinamentos preciosos que
devem ser lidos com fé, ditos com a sinceridade de quem proclama aquelas
verdades como se fossem as próprias palavras e vividas. A ficha ainda não caiu
para os protestantes que se acham capazes de rezar como convém. Orações
escritas e professadas com sinceridade, novenas clamando os méritos dos santos,
rosários, nada disso são mantras. Os mantras possuem uma função de esvaziar a
mente, as orações católicas, pelo contrário, são meios de se encher a cabeça
com verdades de fé, ensinamentos úteis para a nossa vivência e ímpeto
missionário pelo qual temos o que anunciar, o que falar para o outro.
Se a Igreja aplicasse essas abominações, ela seria
apenas uma protestante mal acabada, uma seita, uma heresia, uma coisa sem
identidade própria no meio de outras tantas seitas, heresias, ramificações
iniciadas por motivo de dinheiro, brigas e discórdias entre pastores. Deus me
livre de virar um protestante, ainda mais dentro da própria Igreja.
A diferença da Igreja para qualquer sopro de
doutrina é essa: Nós guardamos fielmente o depósito da fé. Os protestantes,
pelo contrário, as verdades de fé do século XVI nada tem a ver com as verdades
de fé do século XVII, que nada tem a ver com as verdades de fé do século XVIII,
XIX, XX e o século XXI já está mostrando novas verdades de fé que não existiam
antes.
Até quando vão caminhar mancando das duas pernas?
Até quando vão ficar andando ás escuras, sem saber para onde vai, como vai?