Não que eu não acredite em uma mudança de vida. Se eu não acreditasse nisso
eu teria desesperado da minha própria Salvação porque há muita coisa em mim que
precisa ser mudada.
Há uma série de atrizes de filmes adultos que viram pastoras protestantes da
noite para o dia e é isso o perigo.
Enquanto Barbie Bridges tentava negar o seu passado na indústria
pornográfica, a sua colega, tanto de passado, quanto de presente, Jennifer Case,
possui uma mensagem mais direta: pornografia distrói a vida das pessoas que
assistem ao filme, da atriz, do ator, dos seus filhos, dos seus pais, enfim, de
toda família.
O problema a ser abordado aqui não é questionar a metanóia, a mudança de
vida. Talvez haja uma real mudança de vida, principalmente por parte das
atrizes pornô, porque sexo enjoa, com o passar do tempo a disposição e o
interesse diminuem também. Uma atriz de 19 anos pode sentir prazer com o que
faz, desejar essa vida, mas uma mulher de 30 se for conservadora, já se
preocupa em ter uma família, ter filhos, talvez ter um marido e a segurança de
um lar.
Muito embora com reservas, acreditamos que essas mulheres e homens que saiam
da indústria pornô, realmente tenham enjoado daquela vida e passado a se
interessar por outras coisas, inclusive a Palavra de Deus. No entanto, o que
chama a atenção é a rapidez com que essas pessoas viram pastores. A Jennifer,
por exemplo, havia três anos antes de ser considerada pastora, ainda estava atuando
na indústria pornográfica.
Eu faço referência, também, à nossa postagem anterior, em que o pastor foi
preso anteriormente por tráfico de drogas, supostamente encontrou Jesus na
prisão e, saindo da prisão, logo logo já estava com as credenciais de pastor
protestante da Assembleia, à frente de um grupo de fiéis e “papando” a irmã
gostosinha, mãe de família e casada com um policial militar.
Se nos seminários católicos os padres, depois de quase 10 anos de intenso
acompanhamento, mesmo assim, muitos deles dão escândalo, até por causa da
formação errada que alguns seminários diocesanos proporcionam, depois de 3 ou 4
anos de mera prática, para ver se a pessoa “leva jeito para a coisa”, é correr
um risco maior que o necessário em ter em seus quadros de funcionários pessoas
que darão escândalo.
Fica nossa denúncia profética e não nos causa surpresa o fato de haver muito
mais pastores protestantes incontidos sexualmente que padres, mesmo sendo os
padres celibatários. Os pastores não possuem um acompanhamento psicológico
profissional. Eles não confessam seus pecados a quem tem poder para decidir se
eles podem continuar ou não na carreira.
Aliás, a diferença mais marcante da Igreja Católica para as protestantes é o
hábito de confessar os pecados, fazer um exame de consciência bem caprichado,
completo, assumindo os próprios erros, os próprios pecados, confessando-os piedosamente.
Os protestantes que não possuem essa riqueza, de vez em quando aparece algum
pastor adulterando em nome de Jesus, fornicando e expelindo esperma ungido em
cima das jovens fiéis de sua comunidade e buscando justificar os seus pecados,
não na cruz de Cristo, mas com base na própria razão cega, empedernida,
particular e acostumada com o pecado e com o fato de ele não causar escândalo.