Eu vou colar o texto do Antônio Batista Ribeiro sobre a JMJ e depois de cada pedacinho de texto que eu colar, vou tecer comentários.
MAIS DINHEIRO PÚBLICO JOGADO FORA, APENAS PARA AJUDAR UMA IGREJA, VEJA O TEXTO ABAIXO... VOCÊ CONCORDA CO ISTO???
E OS HOSPITAIS, ESCOLAS, ETC. COMO FICAM????
E OS HOSPITAIS, ESCOLAS, ETC. COMO FICAM????
Em primeiro lugar, não foi dinheiro para ajudar uma Igreja, mas foi dinheiro investido na visita de um chefe de Estado. O Governo Petralha PEDIU para que a JMJ fosse no Brasil cientes de que teriam que investir, não na organização do evento, porque quem pagou pelo evento foi o comitê organizador.
E hospitais, escolas, etc. ficam na miséria não por causa do investimento de pouco mais de R$109.000.000,00 (fiz questão de colocar todos os zerinhos), mas por causa dos mais de 60 bilhões que estão sendo desviados dos cofres públicos para pagar obras da Copa, a construção do Estádio do Corinthians, e construção de Estádios como o "Mané Garrincha" em Brasília, que não servirá para outra coisa que não ser um elefante branco.
O gasto público com a Jornada Mundial da Juventude alcançou R$ 109 milhões, de acordo com as informações prestadas até agora pelos governos federal, estadual e municipal.
A União foi a que, até agora, divulgou o maior dispêndio para o evento católico: R$ 57 milhões na segurança da Jornada e do papa Francisco.
As Forças Armadas receberam R$ 27 milhões para alimentação e combustível consumidos durante a Jornada. Os recursos foram usados também na montagem da estrutura em Guaratiba --dois hospitais de campanha e alojamentos--, cujo custo não foi detalhado.
A União foi a que, até agora, divulgou o maior dispêndio para o evento católico: R$ 57 milhões na segurança da Jornada e do papa Francisco.
As Forças Armadas receberam R$ 27 milhões para alimentação e combustível consumidos durante a Jornada. Os recursos foram usados também na montagem da estrutura em Guaratiba --dois hospitais de campanha e alojamentos--, cujo custo não foi detalhado.
Outros R$ 30 milhões foram repassados para a Secretaria Especial para Grandes Eventos, ligada ao Ministério da Justiça. O dinheiro foi usado em passagens e diárias de policiais e agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) deslocados para o Rio.
Os gastos se juntam aos já divulgados pelos governos estadual e municipal do Rio. Os dois relatam gastos R$ 26 milhões cada, mas não detalharam custos.
Os gastos se juntam aos já divulgados pelos governos estadual e municipal do Rio. Os dois relatam gastos R$ 26 milhões cada, mas não detalharam custos.
Em primeiro lugar, não concordamos com os valores. Concordamos que deva haver segurança bancada pelo Estado, afinal de contas, estão recebendo um chefe de Estado para um evento oficial. Concordamos que deva haver atendimento médico aos turistas. Os hospitais de campanha e alojamentos, sendo que esses alojamentos são para os agentes do Estado e não para os peregrinos da JMJ, fazem parte do mínimo que o Estado poderia dar, até porque os turistas investiram quase 2 bilhões no evento. R$109 milhões para, em troca, ter R$1.8 bilhões de retorno em uma semana, é um lucro de 16 vezes e meia do investimento. Esses vadios ficam reclamando por causa de migalhas e se esquecem que a Parada Gay recebeu 11 milhões para uma tarde apenas, que entidades atéias recebe dinheiro público de forma ilícita. Que a Marcha das Vadias conta com dinheiro público e, acredite, esses eventos só dão prejuízos para os municípios e, se der lucro, é durante um ou dois dias. Ainda hoje, dia 31, tem peregrinos no Rio de Janeiro gastando dinheiro no comércio local.
O governo do Estado afirma que custeou o transporte dos peregrinos e voluntários nos sistemas de trens e metrô.
Além disso, pagou a instalação de bolsões de recepção de ônibus com peregrinos.
Cerca de R$ 850 mil foram gastos com o evento com o papa Francisco no Palácio Guanabara. O Estado também custeou a despedida do papa na Base Aérea do Galeão.
O Estado informou que não tinha balanço atualizado após o fim do evento. Antes da Jornada, o Palácio Guanabara havia informado que o gasto estava dentro do previsto.
Além disso, pagou a instalação de bolsões de recepção de ônibus com peregrinos.
Cerca de R$ 850 mil foram gastos com o evento com o papa Francisco no Palácio Guanabara. O Estado também custeou a despedida do papa na Base Aérea do Galeão.
O Estado informou que não tinha balanço atualizado após o fim do evento. Antes da Jornada, o Palácio Guanabara havia informado que o gasto estava dentro do previsto.
Essas atitudes de infraestrutura o Governo Federal e o Governo do Estado e municípios também farão durante a Copa, com a única diferença que o dinheiro que entrar com a Copa, no Brasil, não vai dar para cobrir as despesas. Gastar R$850.000,00 com um evento eu também acho desperdício e o Papa Francisco, assim como a Igreja Católica não concorda com tamanhos gastos, mas com certeza, colocar a culpa na Igreja é desonestidade intelectual. Quem estava lá na JMJ pôde perceber que a infraestrutura fornecida pelo Poder Público não era lá essas coisas e que esses mais de cem milhões de reais não apareceram no Evento. Se alguém embolsou, com certeza não foi a Igreja, pelo contrário, ela que já é a instituição que mais gasta com caridade no mundo, teve que tirar dinheiro ao auxílio aos pobres para investir na JMJ, dando o lucro ao comércio local, ao Governo, em impostos, e fazendo bem à imagem dos políticos que bateram foto do lado do Papa. Criticar o evento por causa de míseros R$109.000.000,00 de reais é desconhecer o que é investimento, ou uma grave ignorância, ou má-fé mesmo.
A prefeitura afirma que seus R$ 26 milhões foram usados para o pagamento de serviços de logística e planejamento. Parte dos gastos foi feita no entorno do Campus Fidei, em Guaratiba, que não foi usado. Entre eles a urbanização de ruas, limpeza e dragagem do rio Piraquê, vizinho ao local, e construção de passarelas para os peregrinos.
O prefeito Eduardo Paes (PMDB) afirmou que todos os gastos já seriam feitos sem a Jornada, mas que foram acelerados em razão do evento.
O prefeito Eduardo Paes (PMDB) afirmou que todos os gastos já seriam feitos sem a Jornada, mas que foram acelerados em razão do evento.
O serviço foi tão mal prestado pela Prefeitura que bastou uma chuva para que tudo virasse um grande lamaçal. Ou seja, a Prefeitura não fez um serviço bom no local. A Igreja, mais uma vez, deu uma grande prova de organização e coragem em transferir o evento para a Praia de Copacabana e fazê-lo acontecer de maneira tão perfeita.
O Campus Fidei foi um fiasco mesmo, temos que assumir. No entanto, seria injustiça querer que a Igreja Católica investisse na limpeza, gragagem do rio Piraquê, construísse toda uma infraestrutura, mandasse asfaltar ruas, dentre outras coisas para depois deixar tudo isso de presente para a cidade. A Cidade já teve benefícios suficientes com os quase R$2 bilhões de reais investidos na economia local. Levando em conta a média dos impostos pagos, poderíamos dizer que desses 1,8 bilhão, 40% desse valor seria impostos, ou seja, os cofres públicos investiram 108 milhões e receberam em troca 720 milhões líquidos, 6,66 vezes mais do que investido e no período de uma semana.
NO ENTANTO, como eu disse, o pessoal da JMJ está por lá ainda, consumindo, gastando, visitando pontos turísticos, pagando taxistas, ônibus, trem... enfim, investindo ainda hoje no comércio local, de modo que esses valores, não o do investimento, mas do retorno, podem ser atualizados, chegando a R$2.000.000.000,00. É zerinhos que não acaba mais.