Nesse caso não é possível escrever muita coisa, apenas apontar algumas semelhanças. Semelhanças com o discurso acusador deles e da atitude deles mesmos. Vejamos um templo da Renascer: Vemos algumas nuvens desenhadas nas paredes, talvez uma cruz estilizada no forro, o desenho de uma pomba, porque a seita é neopentecostal.
Alguns outros templos parecem com a fachada de um mercado, mercearia, casa de shows, não há nenhuma cruz aparente na fachada, nenhuma designação de que ali funcione um pretenso templo religioso, exceto pela placa. Aliás, a veneração que os católicos têm pela cruz e pela arte sacra, os protestantes possuem pelas suas respectivas placas.
Quando observamos o que os membros da Igreja fazem, aí sem nós podemos observar alguma coisa mais profunda. Marcas indeléveis nos seus corpos, tatuagens do autodenominado apóstolo, que assim se autodenomina, mesmo que não haja ligação nenhuma entre ele e os Apóstolos de verdade, sendo ele apenas mais um que, com base em uma suposta revelação privada busca anular a Revelação Pública, e da também autointitulada bispa. Interessante que não há precedente na história do cristianismo de bispas, sacerdotisas e papisas, exceto a Papisa Joana que, nada mais é, do que uma obra de ficção.
Não podemos venerar a imagem, a representação, a memória de nossos amados santos, de pessoas que realmente deram a vida para o anúncio do Evangelho, pessoas que foram martirizadas e cujo testemunho nos impele à luta, mas tatuar a gravura dos seus líderes, pode, mesmo que eles não paguem aluguéis em dia e enriqueçam às custas das ofertas dos seus fiéis, mesmo que eles sejam pastores que se alimentam da carne e do sangue do seu rebanho, mas não são capazes de dar a vida por ele.
O ato de clamar a Deus que pegue o que sobrepujar dos méritos dos santos seja aplicado a nossa miséria, uma vez que Deus não ouve os pecadores, não é idolatria, mas o dogma da comunhão dos santos. Por isso que eu posso pedir a Deus por alguém, mas eu, na minha miséria e pecado, talvez não tenha muita influência perante o Divino, mas mesmo assim eu clamo, também para que os méritos dos santos sejam aplicados à miséria daquele que recorre à minha intercessão.
Eu costumo dizer que a proibição de orar, clamar, pedir a intercessão de algum santo só serve para o suposto apóstolo, pretenso bispo, dito pastor, ele mesmo se colocar na posição do santo intercessor, da pessoa santa e pura que clama a Deus e tem influência perante o Divino, mesmo que ele seja um hipócrita viciado em pornografia, que tenha traído a sua esposa, fornicado com as obreiras, e embolsado, enriquecido com o seu "ministério".
A verdadeira Igreja não enriquece com o seu ministério, mas consegue dinheiro para manter a celebração dos sacramentos, cuja eficácia salvífica estão na própria bíblia, manter-se vivos com humildade, mas com dignidade e fazer caridade. Por isso que a Igreja Católica é a verdadeira Igreja, porque não possui pessoas fanáticas por seus pastores, mas devotos de santos, cuja devoção não se dá por outra coisa que não pela vergonha dos próprios pecados e assumir que Deus pode ouvir os pedidos do santo em sua intercessão, santos cujas vidas foram reviradas e nada de impuro foi encontrado.

Eu fiz a minha escolha, da qual não me arrependo e, quanto mais veja as outras Igrejas agindo, tanto mais eu tenho certeza de que eu fiz a minha escolha de maneira correta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Críticas, sugestões, elogios... Não há nenhum post específico para você entrar em contato, utilize qualquer post para falar sobre qualquer coisa. NO entanto não pode usar um post para comentar o outro, entendido?